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Uma nova forma de fazer negócio: Economia Consciente.



A nova economia, também conhecida como economia do propósito ou economia consciente, surge como uma resposta às mudanças sociais e ambientais que o mundo enfrenta (ONU, 2015c).


Nessa nova forma de fazer negócios, as organizações atuam para além do lucro. Operam na produção de produtos e serviços alinhados a uma postura que promova transformações sociais positivas, beneficiando tanto o planeta como as futuras gerações. (Mackey e Sisodia, 2003; Elkington, 1990).


Essa forma de atuação implica em adotar práticas sustentáveis, éticas e responsáveis em todas as esferas da empresa, desde a produção até a comercialização dos seus produtos ou serviços.


Os negócios alinhados a um propósito sustentável são movidos por uma missão maior do que apenas o lucro. Por meio de projetos ou ações sociais alinhadas à estratégia organizacional, as empresas investidoras buscam apoiar nas soluções e inovações que ajudem a resolver problemas globais, como a pobreza, a desigualdade social, as mudanças climáticas e a degradação ambiental. (Elkington, 1990).


As empresas que conseguem demonstrar um compromisso legítimo com a responsabilidade social e ambiental fortalecem sua identidade institucional e sua reputação perante o mercado e seus stakeholders, além de atrair e fidelizar clientes e talentos alinhados com seus valores. (Carroll, 1999; Milani Filho, 2008).


Essa tendência atual, que busca conciliar o lucro com a promoção de transformações sociais e ambientais positivas, traz benefícios não só para as empresas, mas também para a sociedade como um todo, fortalecendo a imagem das organizações e contribuindo para um mundo mais sustentável e justo. (Sistema B, 2021).


Nesse contexto, as empresas têm buscado adotar práticas sustentáveis e responsáveis em suas operações, ao mesmo tempo em que buscam desenvolver programas e projetos sociais para promover mudanças positivas na sociedade. Essa abordagem visa não apenas atender às demandas da sociedade, mas também gerar valor compartilhado, ou seja, obter benefícios econômicos ao mesmo tempo em que contribui para o bem-estar social e ambiental. (Freeman, 1984; Mackey e Sisodia, 2013).


Além disso, as empresas têm reconhecido a importância de se alinhar aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas (ONU), que representam um conjunto de metas globais para a promoção do desenvolvimento sustentável. Ao adotar iniciativas e ações que contribuam para o alcance dessas metas, as empresas não apenas contribuem para a solução de problemas sociais e ambientais, mas também fortalecem sua reputação e a relação com seus stakeholders, como clientes, fornecedores e investidores. (Freeman, 1984; Mackey e Sisodia, 2013).


São 17, os ODSs conforme Plano Global da ONU (2015):


ODS 1 - Erradicação da pobreza, ODS 2 - Fome zero e agricultura sustentável, ODS 3 - Saúde e Bem-estar, ODS 4 - Educação de qualidade, ODS 5 - Igualdade de Gênero, ODS 6 - Água potável e Saneamento, ODS 7 - Energia Acessível e Limpa, ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico, ODS 9 - Indústria, Inovação e Infraestrutura, ODS 10 - Redução das desigualdades, ODS 11 - Cidades e comunidades sustentáveis, ODS 12 - Consumo e produção responsáveis, ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima, ODS 14 - Vida na água, ODS 15 - Vida terrestre, ODS 16 - Paz, justiça e instituições eficazes e ODS 17 - Parcerias e meios de implementação. (Organização das Nações Unidas, 2015).


Compreender que o impacto social, com ênfase em comprovação do efeito causal de intervenções sobre resultados transformadores nas populações-alvo, pode dar abrangência e amplitude de atuação nos territórios envolvidos reverberando em pontos positivos às empresas investidoras. Considerando essa problemática, caberá às organizações realizar a avaliação do investimento perante as necessidades apontadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, tendo como ponto de partida o alinhamento estratégico das empresas investidoras. (IDIS, 2020).


 
 
 

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